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Terebentina EP 01

by Terebentina

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  • TEREBENTINA Digisleeve CD
    Compact Disc (CD) + Digital Album

    DIGISLEEVE

    Artwork by the incredible Mauro Ventura

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1.
Esqueço-me de tudo
2.
Lápide 05:34
As rochas do mar estão aprisionadas numa lápide de vidro E o fumo viaja num cálice plastificado cuja sua origem é tão remota como o canto de uma sereia, morre, perde o seu marinheiro. O mármore ajuda os mortos a descansar. A luz vem de baixo sendo impossível perceber onde se encontra o corpo. Uma viagem interdita nos levou para o manicómio. Uma viagem infinita me levou para um chão De cimento, com mesas e cadeiras presas, Expectantes por algo novo. O barulho constante de uma máquina a tentar estabilizar o tempo. O barulho fixou-se em um só passo. As casas cintilantes De estruturas humildes São invadidas pela matéria Que insiste em subir. Já não há terra para subsistir. Como se a sede das folhas desaparecesse alguma vez e fosse coexistir com o sofrimento Que está tão perto de vir. Mas os galos continuam a cantar, esqueço que estou na cidade. O último lubrificante do corpo é despejado em um só cuspo. A última tentativa de estabilidade é não pisar o chão que é lúgubre, É-me lúgubre.
3.
O outro 08:04
Era além do maior astro. Era além da maior vontade. Era além do maior astro a história do eterno amor que um só tubo alimentava de sangue. Era uma vez um homem no astro que olhava outro e imaginara ser o próprio. Era uma vez um homem no astro que olhava outro. O outro olhava-o vazio... O outro. O outro. U T R O . Era além do maior astro O paraíso. Era uma vez um homem no astro que olhava outro com raiva. O outro negava qualquer imagem. Era além do maior astro o paraíso outro. Era além do maior astro o outro.
4.
Vem 05:59
Vem! Tens aqui isto! Consome o que quiseres. Aproveita! Estás à vontade, há muito mais, tenho muito mais. Toma! Suga tudo, mais há-de vir. Não há preocupação, não precisas de olhar para trás, não, Não enquanto aqui estiver. Vem! Aproxima-te! Tenho tantas coisas que quero dizer Sou moralista digo: Não faças isso! Sou activista digo: Não faças isso! Sou fascista digo: Não faças isso! Sou feminista digo: Não faças isso! As feridas abrem-se vermelhas e infectadas. Crisálidas abrem-se vermelhas, infectadas. Estilizam o corpo como se não passasse de uma forma de que estão fartas - tantas tentativas comuns. Doidos berram: "Não façam barulho!" Eles estão lá em baixo (e o chão fica-lhes pelos tornozelos) Vem! Aproxima-te! Olha para cima Vês a carne rodeada de arame com pesos amarrados ao céu. Fica preta, está esganada, Até rasgar! E a criança observa através da janela e gesticula adeus. Não tinha nada para descobrir Nem poder para poder existir. As feridas abrem-se vermelhas, infectadas. Crisálidas abrem-se com a frágil sensação de conquista. Aproveita! Há muito mais, tenho muito mais. As setas que indicam a gratidão ficam aquém e esperam satisfação. Ouvem-se palavras sem solução! Morte ao artista que está aí dentro! Limpem as feridas e bebam a água da fonte envenenada. Serão julgados! Sou moralista digo: Não faças isso! Sou activista digo: Não faças isso! Sou fascista digo: Não faças isso! Sou feminista digo: Não faças isso! Vem! Tens aqui isto, consome o que quiseres. Aproveita! Estás à vontade. Este peito já não é meu. E agora, nenhum moinho trabalha, o grão tem de ser comido inteiro!
5.
Eu 02:24
Eu não mais alguém. Eu em busca de ninguém.

about

Terebentina, tribenteina, ou tereb, é uma colectividade constituída por aristocratas e burgueses falidos, oriundos da cidade do Porto e do Reino Unido.

Falham total e redondamente em todas as actividades que ocupam até à génese deste projecto, nomeadamente a gerência e manutenção do seu património, que acabam por perder na totalidade no Tinder, até aos mais modestos hobbies, como a arquitectura.

O momento do encontro entre os membros da banda, ou o órgao genital do instável mas sempre dinâmico Bergado colective, acontece no baile debutante do clube que frequentavam, e rapidamente se reunem numa estratégia gélida de guerrilha urbana e rebelião premeditada, em abrupta oposição à opressão laboral e social que os prendia penosamente.

credits

released March 1, 2019

Captação João Moreira nas faixas 1,2,4 e 5 e Tiago Pinto na 3
Mistura na faixa 1 João Moreira
Produção: Francisco Oliveira
Guitarras: Luís Gigante e Francisco Oliveira
Baixo: Bruno Duarte e Luís Gigante
Bateria: André Pereira
Voz: Guilherme Oliveira
Saxofone Alto: André Pereira, Bruno Duarte e Ana Salt
Saxofone Soprano: Ana Salt
Sintetizadores e Orgão: Francisco Oliveira


CO RELEASE_ BABY YOGA RECORDS

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Fera Felina Porto, Portugal

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